O garimpo ilegal na Amazônia vem crescendo nos últimos anos, puxado pela alta do preço do ouro no mercado internacional. No mapa abaixo, elaborado pela CSF com informações da Rede Amazônica de Informação Socioambiental (RAISG), do Observatório do Mercúrio (WWF) e mapeamento de balsas na Bacia do Tapajós e Rio Madeira feito pela CSF, é possível identificar pontos onde o garimpo vem acontecendo de forma ostensiva:


Mapa do garimpo

O mapa demonstra forte pressão da exploração de ouro, sobretudo na bacia do Tapajós, no Pará, especificamente na Terra Indígena Munduruku, atingindo elevados níveis de contaminação de mercúrio na população local. O levantamento retrata ainda que Rondônia, e mais especificamente a Terra Indígena Yanomami, também vem sendo invadida por garimpeiros ilegais, que causam conflitos fundiários, além dos problemas gerados diretamente pela atividade ilegal, como contaminação por mercúrio, perda de vegetação nativa, entre outros. O garimpo de ouro nestas duas regiões caracteriza-se, em sua maioria, por explorar áreas próximas a rios, o que é usualmente chamado de garimpo de aluvião. No entanto, também há presença do garimpo de balsa por todos os trechos destacados.